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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Roda de Leitura #63: Finalmente Famosa, de Mayra Dias Gomes

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Weslley Talaveira Terminei de ler hoje Finalmente Famosa , de Mayra Dias Gomes. Sim, pra quem lembrou de alguma coisa ao ler o nome, ela é filha do escritor e dramaturgo Dias Gomes, de quem herdou o gosto pela literatura e pela escrita. Mas diferente do que se possa pensar, Mayra não vive à sombra do pai. Tem seu estilo próprio de escrita e divulga sua carreira totalmente desligada da do pai. Mayra mostra que tem talento pra divulgar seu trabalho sem precisar da muleta da história do pai como referência.  Finalmente Famosa é uma ficção inspirada numa história real. Sofia Young é atriz americana que, embora tenha sido uma estrela no passado, atualmente é totalmente esquecida por Hollywood, lugar onde ainda vive, mas agora sem os encantamentos que tanto vislumbram os turistas que por lá passam. Enquanto muitos enxergam Hollywood como o templo do cinema, para Sofia aquele é apenas um lugar como qualquer outro, com calçadas que precisam de cuidados e ruas comuns. Mas nem sempre foi assim.

A Minha Casa | Crônicas #65

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Por Wes Talaveira Você fez aquela viagem que vinha programando há alguns meses. Tudo é empolgante. Desde o momento do embarque no avião até a chegada ao local onde você pretende ter dias incríveis. Conhece gente diferente, visita pontos turísticos, conhece a história do lugar, frequenta as melhores baladas e bares, almoça com amigos, anda pela cidade, sente a simpatia e a receptividade das pessoas do lugar. Faz fotos ótimas que te farão recordar da viagem por alguns bons anos, e a cada vez que olhar as fotos vai se recordar com detalhes do contexto que a envolveu.  O que pode ser melhor que isso? Apenas a sensação de voltar pra casa.  Ao chegar em sua cidade, parece que o ar muda. Você já está acostumado até com a temperatura e o cheiro de poluição. Relembra as mesmas dificuldades para conseguir um taxi e não estranha a falta de simpatia do motorista, que simplesmente destrava o porta malas e deixa que você se vire com sua bagagem enquanto responde alguém no Whats App. Pega o trânsito

Como É Fazer Terapia?

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Nós brasileiros não temos o hábito de construir sótãos em casa, mas a figura do sótão é bem interessante: o lugar entre o teto e a cobertura de telhas, destinado a tubulações, caixa d’água, instalações elétricas e outras estruturas necessárias para o funcionamento da casa. É geralmente um lugar de difícil acesso, escuro, sem ou com pouquíssima ventilação, isolado do convívio familiar, escondido de tudo e todos, para onde raramente vamos e nunca levamos ninguém (alguém convida o amigo para conhecer o sótão de casa, algo como “oi amiga, você vai adorar meu sótão”?). O sótão quase sempre tem a função de “depósito” da casa, onde você guarda todo tipo de tralha e cacarecos: coisas que não vai usar mais, mas que não tem coragem de jogar fora, coisas que te trazem boas ou más lembranças, coisas que foram úteis um dia, coisas que pensa que ainda pode usar numa emergência, coisas para doação, mas que nunca são doadas de fato, coisas e mais coisas com as quais você não quer se encon